Como é feito o exame de estática?

Foto ilustrativa
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O mecanismo responsável por nos mantermos de pé funciona através do sistema proprioceptivo (cordão posterior) – visão – sistema vestibular e cerebelar, além da integridade do sistema osteoarticular e muscular.

Modo de pesquisar: ficar de pé, os pés juntos e as mãos coladas à coxa, olhos abertos e depois fechados DURANTE 1 MINUTO
Significado – lesão em:

— cordão posterior – sinal de Romberg. Ao fechar os olhos o paciente oscila e cai sem direção;

— cerebelo – o paciente balança e cai para o lado da lesão. Lesão de vermis: instabilidade de tronco;

— vestibular – queda para o lado da lesão após período de latência, relativa lentidão e constância da direção do desvio, se não houver alteração na posição da cabeça.

Outras respostas:

— histeria – atitudes bizarras

— queda para trás – pacientes idosos com lesão vertebrobasilar.

Manobras de sensibilização:

— um pé um na frente do outro; ficar em um só pé;

— sentado, braços estendidos – desvio dos membros superiores paralelos e para o mesmo lado indica lesão vestibular. Desvio de só um braço, lesão cerebelar.

– Pular com pé só

– Pular com dois pés

– Pular em círculo, em torno de si

Obs.: astasia – impossibilidade de manter-se em pé;
abasia – impossibilidade de andar.
Como é feito o exame de amplitude de movimentos?

Pesquisa passiva e ativa. Serve para verificar deficiências do sistema osteoarticular e/ou dor à movimentação.

Como é feito o exame de marcha?

Modo de pesquisar: marcha comum.

Manobras de sensibilização:

Pé ante pé, primeiramente em marcha normal, depois nas pontas dos pés, e enfim nos calcanhares, andar rapidamente, voltar rapidamente, ir para frente e para trás.

Obs.: Esta última manobra deve ser usada em suspeita de lesão vestibular, havendo formação da “estrela de Babinski”.

Disbasias importantes:

— helicopode – ceifante ou hemiplégica;

— pequenos passos – idosos, arterioesclerose;

— petit-pas – parkinsoniana

— paraparética (se espástica, em tesoura); doença de Little;

— escarvante uni e bilateral; neuropatia periférica;

— atáxica – ebriosa (cerebelar) – talonante (cordão posterior);

— anserina – ou miopática;

— mistas – ataxo-espasmódica; sensitivo-cerebelar.

Como é feito o exame de força muscular?

Observar atrofias, hipertrofias e miofasciculações.

Modo de pesquisar: estudo comparativo.

Membros superiores: preensão, flexão e extensão das mãos, flexão e extensão dos antebraços, abdução dos membros superiores.

Membros inferiores: flexão das coxas sobre a bacia, extensão e flexão das pernas, flexão e extensão dos pés.

Respostas: força muscular conservada; paresia ou plegia (paralisia). Pode ser conceituada em 100%; 75% se resiste moderadamente ao examinador; 50% se vence a gravidade mas não resiste ao examinador; 25% se não vence a gravidade, e paralisia completa se não há a mínima contração muscular.